janeiro 24, 2011

fim de janeiro

Ontem à noite eu acordei suando e sentindo como se eu não conseguisse respirar. Eu não conseguia respirar. Parecia que todo o calor do meu corpo se forçava a sair e todo o calor no quarto queria entrar em mim e ambos colidiram contra a minha pele, que estava apenas tentando manter os dois fora. Foi demais, demais. Eu cambaleei ao redor do quarto, meio dormindo, tentando encontrar o buraco da tomada do ventilador. Eu não consegui encontrá-lo. Eu estava em pânico. Você acordou, resmungando e levemente irritado, mas você encontrou-o imediatamente e voltamos para a cama. Enquanto eu lentamente esfriava, eu coloquei minha cabeça contra seu ombro e cai no sono. Eu consegui respirar novamente.
Às vezes, você diz 'Eu não sou nada: poeira ao vento.Eu poderia desaparecer'
Mas você mente,você é fogo, quente e brilhante.E eu consumida, dispersa até.
E estamos em todo lugar, tudo.A vida se dispersa através de nós, o que resulta em emoções espalhadas  por mundos:
oceanos absorvem melancolia (ondas são apenas as rugas da mente pensativa)
amor roubado pela lua (corada de jovens românticos)
coragem é lançada aos lobos, o medo tem ido com o vento -
até mesmo a nostalgia torna-se engolida pela sombra da seis horas.
Então pela manhã,apenas fadiga permanece; semelhante à dor de um dia de verão,
"Quão terrivelmente estranho é estar vivo", nós choramos.No meio de exaustão,votos existenciais
que havíamos perdido são devolvidos,chegando com nada mais do que a vontade de ser:
tudo é lindo e tudo dói.

 my love for you could feed a thoulsand souls

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