agosto 18, 2010

No cotidiano eu me surpreendo
A caminhar pela casa,sem lágrimas,sem choro,mas gemendo
A dor alfineta cada célula do meu corpo,eu escondo.
Corpo são e mente senil embaralham-se 
Nos porquês dos gemidos entre ecos de amor nos quais caminho.

Tão sem querer porque não sei se quero
Essa causa do sofrimento e não sou eu que impero.
Meu íntimo é que treme
Porque ao teu descaso renunciei.

Exijo que quando tocar-me
Sejam suas mãos carinhosas e sua voz,sons sussurrados.
Fulgente,sutil..e é tudo seu

Para não suceder que se quebre
E ser,jamais pudesse,consertado
Precioso,raro,e muito delicado,
Como se fosse uma alma de menina
E você deu-lhe o nome de amor.

Um comentário:

  1. é como se eu tbm sentisse, como sempre, muito bom sweetheart.

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