para torna-los em algo mais permanente
ao escreve-los.
Ela não conseguia manter seus olhos longe dos dedos manchados de tinta dele.
Ela os imaginou desabotuando sua blusa
deixando uma mancha azul sobre o algodão branco.
Ela fingiria ficar aborrecida apenas esperando que a mancha ficasse ali permanentemente
para que ela pudesse olhar para ela mais tarde e reviver as tolices que se seguiram depois.
Ele puxa a camisola de lã grossa ao longo da minha cabeça.Pequenas faíscas de estática dançam por toda minha pele.
Dói? Ele pergunta,correndo suas mãos delicadas pelo meu corpo quente.
É o seu pequeno show de fogos de artifícios,eu sussuro.
Fredrik: I’m an artist.
Karin: Artist?
Fredrik: Yes, Princess, a thoroughbred artist: a poet with no poems, a painter with no pictures, a musician with no music. I despise ready… made art, the banal result of vulgar effort. My life is my work and dedicated to my love for you.
Through a Glass Darkly (1961)
Nenhum comentário:
Postar um comentário